"Um novo começo"

29-04-2023

—· Era dia 11 de janeiro, e eu estava no meu quarto quieta e calada, o dia estava estranho, havia começado de uma forma e logo foi mudando, eu não gosto nada quando essas coisas acontecem, fazem-me sentir um frio na barriga, porém segui fazendo o que estava a fazer, quando de repente surgiu-me uma ideia: passear no meio da estrada.

—· Fiquei uns minutos a pensar naquilo e nada diferente me ocorreu, levantei-me da cama, peguei no meu casaco e fui saindo do quarto lentamente, Enquanto descia as escadas do prédio, eu conseguia ouvir tudo, os gritos da minha mãe, os meus vizinhos com suas famílias, o cão a ladrar, era tudo tão nítido, tão... Assustador. Eu pensei para mim mesma: porquê¿? Porque as pessoas são assim¿? Porém... Não obtive respostas. O que o facto disso acontecer, deixa-me bastante revoltada, não é com ninguém mais, mas apenas comigo mesma, eu devia ser capaz de responder á questão, mas infelizmente não sou capaz.

 —· Após descer os 5 andares do prédio, finalmente alcancei a porta de saída do mesmo, olhei para ambos os lados como sempre faço e segui caminho, pensando e refletindo sobre tudo que na minha vida está acontecendo, encarei a rua e recordo que quando a olhei pensei para mim mesma que estava tudo tão calmo, como era possível que tudo estivesse calmo e em alguns lugares estivesse barulhento¿? Isto é confuso demais, bom... Caminhei até á rua diante do prédio e olhei tudo em volta, num momento eu estava bem, mas de repente tudo ficou negro, minha audição sumiu e eu simplesmente cai no meio da estrada totalmente desacordada, assim permaneci por um tempo. Que paz, eu estava tão feliz, tão protegida, mas... Onde eu estava¿? Onde estavam todos¿? O que havia acontecido¿? Óbvio que ninguém respondeu a nenhuma das questões que fiz, pois era tudo na minha cabeça, porém senti algo, parecia alguém segurando a minha mão, ao longe eu conseguia ouvir uma voz, a voz de alguém que parecia se importar realmente comigo, seu toque, sua voz... Uau, era tudo tão meigo, eu continuava desacordada, porém aos poucos estava a recuperar a consciência e a voz e toque que á pouco estava distante, estava agora mais perto e era agradável e assustador ao mesmo tempo. Abri os meus olhos e então vi ambulância, bombeiros, gente curiosa e ninguém mais, olhei para a minha mão e não tinha ninguém a segurá-la, aquela voz... Aquela voz não pertencia a nenhuma das pessoas presentes no local, eu estava sozinha, rodeada de gente, mas sozinha. 

—· Eu estava na ambulância e agora que a minha consciência havia voltado por completo, toquei de leve o pulso do médico que me acompanhava e perguntei o que havia acontecido, ao que o mesmo me respondeu que eu havia sido atropelada, fiquei confusa, não podia ser, eu olhei em volta, não havia ninguém, os sons dos carros... não havia nada, como que eu havia sido atropelada¿? Não bate certo, no entanto lá estava eu, numa maca, dentro de uma ambulância, estava a ficar totalmente nervosa e o enfermeiro que nos acompanhava acabou por injetar-me um tranquilizante, por mais que eu não quisesse não tive forças para revidar e apaguei. Um dia havia passado desde aquele acidente estranho, estava no meu quarto de "hotel" e a minha mãe estava lá, o meu irmão estava lá, até o meu pai, olhei todos nos olhos e percebi que havia uma expressão preocupada em seus rostos, apenas suspirei e perguntei quando podia ir embora ao qual responderam que eu havia tido alta, bastava levantar-me, vestir as minhas roupas e podíamos sair, assim fiz e sai com meus pais, quando atravessei as portas do hospital, tudo começou novamente e eu apenas me perguntei a mim mesma: Porque não morri¿? Eu queria ter morrido, eu não queria estar ali, eu não pertenço aqui, mds... Quando tudo vai acabar¿? Ou será que vai mudar¿?

—· Parei, fiquei quieta e calada, fixei o meu olhar em um ponto no chão e cheguei a uma conclusão, se eu não morri, foi porque o dono daquela voz, não quis que acontecesse, então eu preciso continuar a minha jornada nesta vida, para achar o dono daquela voz e daquele toque suave. Dei um sorriso e voltei para casa junto daqueles que me acompanhavam, adentrei o meu lar e fui para o meu quarto, deitei-me e adormeci. 

—· A minha vida não havia terminado, nem tão pouco continuava, ela havia recomeçado e quem ia decidir a mesma,era eu...

      "A dor de recordar"

—· Mais um dia havia passado e lá estava eu no meu quarto, sentada sobre a minha cama enquanto escrevia no diário, todos os dias eu fazia o mesmo, antes de me deitar para dormir, escrevia no meu diário, contando como havia sido o meu dia, hoje não foi diferente, comecei por contar como eu havia amanhecido, amanheci bem, porém com algumas dores, algo extremamente normal no meu dia a dia, aprendi a lidar com isso, bom... Estou a mentir, ainda não aprendi a lidar, mas uma mentirinha não tem problema não é mesmo¿? 

—· Hoje decidi ir dar um passeio pelo campo, bastante diferente, já que vivo numa cidade, porém queria sentir o ar puro e ver os prados verdes, então fui até á aldeia dos meus queridos avós, aquele local me traz tantas memórias, momentos felizes eu vivi lá, pessoas incríveis brincaram comigo, quando ainda era uma cria, pude rever a cadeira onde meu avôzinho assistia TV, olhei o fogão, onde minha avózinha passava metade do tempo a cozinhar para toda a família e a mesa que sentava todos os preguiçosos que apenas limitavam-se a perguntar, quando é que a comida estava pronta, ahaha era engraçado. Hoje... A casa está totalmente vazia, luzes apagadas, chão e armários, tudo está cheio de pó, a casa que um dia abrigou uma família, hoje abriga apenas a saudade.

—· Eu olhei para tudo daquela casa por mais ao menos meia hora, a recordar de tudo que vivi naquela casa que nem minha é, um lugar que me acolheu muitas vezes, o lugar onde mais amor eu recebi, o lugar onde fui feliz. Respirei bem fundo e acabei por espirrar devido á poeira que emanava o local, soltei uma gargalhada por lembrar-me da minha avó a reclamar comigo a mandar vestir o casaco, pois a casa dela não é como a minha da cidade, com essas modernisses de aquecedor e essas coisas, minha avó sempre dizia isso. Na realidade eu não havia tirado o casaco, estava a tremer de frio, creio que herdei isso da filha mais nova dos meus avós, sai da casa, fechei novamente a porta e olhei tudo em volta, que lugar maravilhoso, que paz, que harmonia, que.... Solidão.

—· O facto dos meus avós não estarem mais a cuidar da casa, não estarem mais a viver na aldeia havia levado metade da beleza daquele local, fui até á poça onde o meu avô sempre me levava, contando histórias do passado dele e não tardei a relembrar da história que ele me contou uma vez, ainda hoje sinto medo, meu avô viu seu amigo ser devorado por um crocodilo e apenas seus pés ficaram dentro das botas, pois é, o meu avô contou-me isso, porém ele fez questão de dizer que apesar de todas essas coisas, ele divertiu-se bastante. Olhei a poça, o tanque seguia com água, porém os campos não tinham mais animais, estavam vazios. Os campos eram de minha avó paterna, que saudades que eu sinto dela, quantas defendeu-me, não importava a idade que eu tivesse, ninguém me tocava ou faria mal na presença dela. Decidi caminhar até ao local que sempre reclamava, por sentir medo: o monte

—· Eu caminhava com cautela, porém o meu medo havia desaparecido, não entendi o porquê mas segui a caminhar e olhava tudo que se encontrava á minha volta, senti a minha garganta doer e o meu coração apertar, os meus olhos encheram de lágrimas, porém engoli e dei seguimento ao caminho percorrido, lembrando das risadas, dos passarinhos que sempre ouvia cantando, de minha madrinha segurando minha mão e a da minha tia cheia de medo, dos meus pais a gozar connosco, do meu querido e amado avô dizendo que quando chegassemos a casa ele iria fazer um churrasco, tudo aquilo, todas aquelas memórias fizeram-me cair de joelhos no chão esfolando os mesmos, apoiei-me com as mãos e as lágrimas que antes evitava, eram agora inevitáveis, elas caiam descontroladamente, o meu choro era desesperante, nunca havia chorado tão alto em toda a minha vida.

 —· Após um tempo acalmei-me, respirando fundo e sentei-me no solo, olhei os meus joelhos e percebi que havia sangue, passei as minhas mãos nos ferimentos e soltei um pequeno gemido devido á ardência sentida, queria colo... Queria que alguém limpasse meus ferimentos, mas não estava lá ninguém, eu estava sozinha. Levantei-me do chão com alguma dificuldade e voltei o caminho para trás, voltando ao ponto de partida: a casa dos avós. Estava a anoitecer e como a minha avó sempre dizia, era melhor ir embora já, pois de noite a estrada é muito mais perigosa, e assim foi. Quando cheguei a casa fiz tudo que tinha a fazer e agora cá estou eu, a escrever no meu querido diário. Amei o meu dia, mesmo que tenha-me feito pensar em muitas coisas que cortam o meu coração por completo, porém aprendi algo:

Dar valor enquanto se tem, porque a saudade... não traz nada e nem ninguém de volta.

"Demasiado tarde"

Acabo de chegar de um enterro, nunca na minha vida havia ido a um, mas como todos dizem: há uma primeira vez para tudo. O dia amanheceu cinzento e conforme eu me arranjava, mais cinzento o dia ficava, tomei um banho e peguei a roupa preta que tinha no meu armário, era lindo, era um vestido, mesmo não gostando de tal peça, usei. O mesmo havia sido comprado pela minha mãe, ela gostou dele e quis comprar para oferecer-me uma vez que ela sabia que preto era a minha cor favorita, não era comprido nem curto, ficava da altura dos meus joelhos, quando o vesti até gostei de ver, fiz um penteado simples e coloquei uma flor no meu cabelo, uma rosa, o que é engraçado pois a minha flor preferida era a túlipa, mas por algum motivo, passou a ser a rosa, a mesma tinha um tom avermelhado jamais visto, era mesmo cor de sangue, como eu fico encantada com a cor vermelha. 

—· Eu já estava pronta e esperava os meus pais e o irmão ficarem prontos, sempre atrasados, nem hoje eles se despachavam, incrível. Peguei no meu guarda chuva e caminhei em direção ao carro, adentrei o mesmo e esperei eles chegarem para irmos. Meus pais estavam a tentar que o meu irmão comesse algo, porém o mesmo não estava conseguir, nunca havia visto o meu irmão a chorar daquela maneira, chorava compulsivamente e os seus olhinhos estavam vermelhos de tanto chorar, eu apenas permaneci quieta, afinal... eu não sabia o que fazer para amenizar a dor do pequeno. Finalmente estávamos a caminho e eu não sei porquê mas estava desejosa que aquele dia chegasse ao fim. Lembro que pelo caminho o meu pai parou o carro e manteve as mãos prensadas no volante do automóvel, baixou sua cabeça batendo contra o mesmo e suas lágrimas caíam agora de forma silenciosa, a minha mãe encontrava-se no banco do passageiro, a mesma olhava para a frente e em nenhum momento movimentou o seu rosto, o meu irmão acariciava as costas do meu pai na intenção de dar conforto ao homem, era possível ouvir o soluçar dele, isso doía-me.

 —· Após uns breves minutos aquele carro ficou extremamente silencioso e avançamos em direção ao destino e quando lá chegamos saímos do carro, a minha família estava toda reunida, os meus pais e o meu irmão caminhavam até eles e ao caixão que lá se encontrava, eu apenas fui junto, no entanto um pouco mais atrás deles, estava com receio de chegar tão perto. Todos tinham uma expressão diferente em seus rostos, eu não conseguia entender o que cada um estava a sentir no seu coração, os meus pais aproximaram-se do caixão e colocaram suas mãos sobre ele e suas lágrimas caíram novamente, mas desta vez com certo desespero, eu estava realmente confusa, porque estariam eles a chorar daquela maneira, por mais que eu pensasse, nada me ocorria, sobre o caixão encontrava-se a foto da pessoa que havia falecido e decidi aproximar-me para ver de quem se tratava e quando percebi as minhas lágrimas caíram descontroladamente, a pessoa que havia falecido era nada mais e nada menos... que eu.

           "Eu acredito"

—· A minha vida é alegre e divertida, eu sempre tenho com quem brincar, posso deitar sempre que quero e comer de acordo com meu gosto, mas o melhor de tudo é que posso voar, sou livre. O lugar onde encontro-me é maravilhoso, não sei descrever detalhadamente mas tem espaços verdes e um pequeno laguinho, as suas águas sãos as mais cristalinas que algum lago no mundo pode ter, ele transmite uma calma enorme e por mais dificuldades que eu passe no dia, vir a este lugar sempre consegue acalmar-me, passo horas aqui, por vezes pego umas pequenas pedrinhas e fico a atirar as mesmas, acho engraçado os efeitos que estas fazem ao tocar a água, após um tempo a olhar e a brincar levanto e caminho enquanto canto as canções que mais gosto de ouvir, aquele aroma, aquele silêncio, aquela tranquilidade, meu Deus que bom, que reconfortante. 

—· Enquanto cantava e caminhava, avistei a minha avó, corri em direção aos braços dela e pulei, até me esqueci que a mesma já tem idade avançada e do seu lado estava a minha tia, ainda mais velhinha, abracei as duas com muito amor e carinho, nunca tinha apreciado a beleza de ambas da mesma forma que apreciei hoje, ambas têm uns olhinhos pequeninos, mas ambas têm um sorriso maravilhoso, após uma troca de caricias levantei do chão, pois ao atirar-me noa braços da minha avó acabamos por cair, segurei a mão das duas senhoras e as levei até a uma casinha, adentrei o local e pedi que se sentassem da maneira mais confortável possivel, fui até á cozinha e preparei o que eu sabia cozinhar, obviamente não era algo maravilhoso, afinal eu nunca fui boa a cozinhar, porém dei o meu melhor para que assim pudesse saciar a fome das duas idosas, terminei e coloquei tudo sobre a mesa.

—· Já tinhamos terminado e eu estava super feliz, na verdade desde aquele dia que eu estava feliz, em nenhum momento eu havia ficado triste. Vocês não acreditam em mim¿? Pois podem acreditar, porque... Eu acredito em Anjos.

"Akiramenai"

—· Olá, eu desisti. Desistiu do quê¿? Perguntaram-me. Não sei. Respondi, porém na realidade eu sabia sim, não queria era dizer, o porquê, estou ainda a tentar entender, mas não consigo falar, pois não quero perder-te.

—· Às vezes as pessoas desistem, não porque são fracas, mas porque foram fortes ao ponto de já não suportarem mais, expliquei mal¿? Provavelmente, se alguém souber explicar melhor que eu, coloque o dedo no ar, vá para a fila e espere a sua vez chegar. Sim, hoje eu decidi rimar, motivo¿? Não sei, tem que que haver algum¿? Lamento, mas eu não tenho nenhum. Bom, sem querer atrasar, vamos lá ler o que ia falar.

—· Certo dia estava eu a passear pelo parque perto de minha casa quando vi uma família de patos, mamã, papá e na frente os seus 4 patinhos eles eram realmente fofos, tanto os grandes como os pequeninos, porém havia um que se destacava de todos, ele era baixinho e coloração das suas penas eram um tanto diferente, talvez alguns de vocês diga que ele era o patinho feio, porém não era, na realidade eu achei o mais bonito de todos, ele tinha um problema na sua patinha, o que fazia com que o mesmo se atrasasse um tanto em relação aos seus irmãos, eu simplesmente observava todos, desviando um pouco mais a atenção para ele. Seus pais pararam mais adiante e olharam para trás para ver onde seus filhotes estavam, todos se aproximavam, porém Akiramenai havia parado, a sua mamã foi até ele e com seu bico cutucou de leve o mesmo, o pequenino olhou a mãe e em seguida seu pai e irmãos, não tardou a este logo começar a caminhar, com suas limitações finalmente conseguiu alcançar o seu objetivo, seus irmãos o rodearam e faziam "festa" por este ter conseguido chegar. A caminhada dos seis patinhos deu início e foi quando a mãe aproximou-se de algo consideravelmente alto, até mesmo para mim, todos pularam, excepto Akiramenai, o olhei pensativa, pois não imaginei o que poderia estar a passar na cabecinha daquele pequeno patinho, a sua família o olhava também e ele apenas andava de um lado para o outro, eu concluí que era medo que este estava a sentir. Tive a ideia de aproximar-me deste para o ajudar a ir á água, pois debaixo do local alto encontrava-se um lindo e belo rio, porém o patinho ao ver-me, pulou, eu fiquei espantada com tal atitude, não imaginei que ele o fosse fazer, pois quando sinto medo não consigo agir e perco imediatamente as forças querendo parar por ali mesmo e não fazer nada mais, porém esse patinho ensinou-me algo que irei levar comigo a vida inteira. O que é¿? haha eu digo...

Akiramenai (Não desisto)

"12 badaladas"

—· Era Sexta feira á noite e como de costume lá estava eu sentada na cama no meu quarto a ler um livro, confesso que não gosto de ler porém o título daquele atraiu a minha atenção e fascinou-me. Haviam acabado de dar as 12 badaladas, finalmente meia noite, eu amo esta hora, a maioria das pessoas sentem medo mas eu acho incrível, serei uma aberração¿? Talvez, mas não é mau. Após ouvir as badaladas automaticamente fechei o meu livro e olhei todos os cantos do quarto, cada retrato, cada móvel e cada janela, àquela hora tudo ganha vida, as janelas estavam fechadas e de repente ouvi a porta do quarto abrir, imaginei que podia ser o meu pai ou a minha mãe que vinham despedir-se de mim, mas na realidade era a minha irmã, sorri alegre e a chamei para que se deitasse do meu lado, ela assim o fez.

—· 3 da manhã e nós duas estávamos totalmente perdidas nas nossas brincadeiras, quando de repente uma das janelas abriu de forma violenta e o vento gelado foi sentido no quarto todo, o meu corpo arrepiou por completo já a mana ficou assustada, levantei da cama e fechei a janela, logo tentei acalmar a minha irma explicando que era apenas o vento porque aproximava-se uma tempestade, Marina então ficou calma e prosseguimos com nossas brincadeiras. Um dos brinquedos de Marina que se encontrava sobre o móvel dela, foi derrubado e ambas nos assustamos, olhei o brinquedo e percebi que era a caixa que ela usava para assustar-me, ai como eu odeio palhaços e aquele maldito também era um palhaço, Marina usava-o para escapar das tarefas. 


—· Levantei-me para ir á cozinha pegar um copo de água e perguntei á mana se ela queria algo, ao que a mesma respondeu sorrindo que não, então caminhei e ao descer as escadas acabei por cair e rolar das mesmas abaixo, bati a cabeça mas felizmente sobrevivi, Marina ao ouvir o estrondo veio até a mim e ajudou-me a levantar perguntando se eu me havia magoado, falei que sim pois a minha cabeça estava a sangrar, porém não era nada que um curativo não servisse, fui ao balcão e peguei um copo enchendo-o com água fresca, bebi e encarei Marina, ela fez o mesmo e questionou-me o motivo de tal, falei que não era nada e subi de volta ao meu quarto, joguei-me na cama e olhei o relógio, eram 6 da manhã, mds eu não havia dormido e tinha que levantar daí a uma hora, decidi arranjar-me para ficar já pronta e ir para a escola, olhei a mana e sorri, Marina sorriu de volta e simplesmente desapareceu dizendo que após as 12 badaladas ela estaria de volta. Sinto muitas saudades de quando ela cá estava connosco.

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